segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Mr. Jackson pt.1



No interesse de espaço preciso dividir esta crônica em duas partes. Portanto acredito que o texto abaixo já diz muito e portanto não sei quando retornarei a ele para finaliza-lo. Acabo de terminar um livro chamado American Lion: Andrew Jackson in the White House. Jackson como se sabe foi um presidente pouco popular dos EUA. Gostaria de transcrever um trecho (traduzido) do livro, escrito por John Meacham, aqui. A priori, prefiro me abster de opinar, potanto deixo a reflexão ao leitor.

...Jackson ... se deparou com um caso onde um homem, Russel Bean, tinha cortado as orelhas de uma criança durante um episodio de embriaguez. O xerife local temia Bean, que se recusava a aparecer no tribunal. ‘Russel Bean recusa a se entregar.’ o xerife disse a Jackson, que mais tarde contou o caso a Henry Lee. Com isso Jackson ficou surpreso e informou ao servidor que ‘tal resposta era absurda e não poderia ser aceita, o criminoso tinha que ser preso, e que o xerife tinha o direito de coordenar uma posse comitatus (quadrilha) para ajuda-lo a aplicar a lei.’ O xerife o pediu que se juntasse à posse. Se armando, Jackson concordou. ‘Estarei contigo para ver que cumpras teu dever’ ele disse ao xerife que o levou à cidade onde Bean ‘armado com uma faca e um cinturão de pistolas’ estava ‘se gabando de sua superioridade à lei e entretendo o povo com instigações e reflexões sobre a covardia do xerife e a timidez do tribunal.’ E foi então que o tribunal- na pele de Jackson- apareceu. ‘Agora se entregue seu vilão infernal, neste instante, disse Jackson, ou irei te deixar furado.’
Desinflado pela presença de Jackson...Bean... largou suas armas. ‘ Eu me renderei ao senhor, mas a nenhum outro’ disse Bean.
Jackson as vezes era temperamental e insensato, mas aqui, num pequeno pedaço de Tenessee, nós vemos a tremenda confiança que os outros tinham nele durante momentos de perigo, e o respeito que sua coragem inspirava em seus adversários. ‘Quando há perigo presente, não posso correr dele’ Jackson contou a Rachel (sua esposa). Ele se dispunha a fazer aquilo que os outros não faziam- ou não conseguiam. Num mundo de ameaças, esta disposição o tornava um herói, uma figura central, alguém em qual se podia depender.”

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